O Livro da Tribo 1997: adesivos e o Potente Órgão
Em 1997, pela primeira vez, o LT veio com uma cartela de adesivos e com uma bolsa plástica no começo. Dentro da bolsa, o leitor recebia um exemplar d'O Potente Órgão, um jornalzinho sobre autogestão editado pelo Grupo Experimental (saiba mais clicando aqui).
Hesse: nascer é destruir um mundo
As páginas internas, como as do verão abaixo, voltam a ser de uma única cor a cada estação.
Yves Saint Laurent também é cultura
Com uma grande estrutura de pessoal - a Tribo, que hoje tem 5 sócios, tinha 20 à época - começávamos a diversificar os produtos. Os adesivos do encarte também eram encontrados para venda avulsa, assim como cartões.
No outono, sempre tons pastéis
Cada página do miolo continha dois dias, à exceção dos sábados e domingos, que eram incluídos numa mesma página com a sexta feira. A inclusão de sábados e domingos na mesma folha também ocorreria no LT compacto, em 2009 e neste ano (2010).
Em Brasília: nada funciona e ninguém sabe o porquê
Alguns jovens ilustradores - Douglas, Caribé, Lenha - começavam a aparecer nas páginas, dando um toque mais brasileiro para alguns textos. Além de amigos, eles inauguravam uma tendência na Tribo: buscar ilustrações inusitadas que fossem além de reproduzir os textos.
Leminski ilustrado por Douglas: longas parcerias
Na última página, também uma novidade que vinha para ficar: o texto de fechamento, que nunca mais deixamos de colocar neste espaço do livro.
Mário Pirata: no ano passado fizemos o impossível
1997 pode ser lembrado como um ano de gigantismo e, porque não dizer, de um certo inchaço. A Tribo ocupava 3 imóveis, um exclusivamente para encontros, projetos e festas - muitas festas. Nunca vendemos tantos livros em um só ano, mais de 160 mil. Nunca fomos tantos, e nunca gastamos tanto tempo e energia administrando nossas crises internas.
Trilhávamos o caminho do excesso que leva à sabedoria - ou, no mínimo, à diversão.