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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Quarta Edição - 1993




Capas da quarta edição: muita cor

     Esta quarta edição foi, sob muitos aspectos, a edição da maturidade. Ainda sem nome, o Livro da Tribo ganhou o formato que teria nos próximos 15 anos, passou dos 10 mil exemplares e já mobilizava muita gente. Aparecia, desde 1992, o nome da “empresa” que assinava a obra: Archipelago, ou, como dizíamos, um conjunto de ilhas unidas pelo que as separa.

Mais poesia, inclusive na entrada

     As páginas iniciais eram em duas cores, cinza e vermelho, como pode ser visto acima. Ainda não eram em papel couché, que só aparecia nas quatro aberturas de estação. Os textos, que já tinham mudado um pouco entre 1991 e 1992 , agora eram totalmente novos.


De Montevideo a Recife: já não somos só “noz”

     Nestes 3 anos desde a primeira edição, toda uma ecologia havia se desenvolvido em torno da publicação. No texto acima relacionamos amigos – alguns até hoje na Tribo – em Montevideo, Porto, Curitiba, Sampa, Rio, Campo Grande, Brasília, Salvador e Recife. Não fizemos a soma na época, mas fazemos agora: são 70 nomes listados nestas duas páginas. Este histórico é feito, também, para saudá-los. Moram todos, cada um à sua maneira, em nosso coração.

Humor, muito humor...

     Também a seleção de textos ganhou consistência. Começávamos a receber muito material enviado por leitores, e as marcas que distinguem a Tribo – humor, poesia, crítica social – se consolidavam. O verão (acima) era em fundo pêssego com tinta magenta.

...e mais humor ainda

     As trocas de cor a cada estação eram bem pronunciadas. Acima, uma página do outono e, abaixo, do inverno.

Poesia: Drummond e Brecht

     Também as fontes de ilustração foram se ampliando. Utilizávamos sobretudo desenhos de domínio público que combinassem bem com os textos.

Anais Nïn: anormal é não amar

     O traço do desenho podia ser geométrico, comics, realista, étnico ou art nouveau. A diversidade importava. E os autores tinham todos muito a ver com o que acreditávamos ou sentíamos.


Wilde: mais respeito!

     As cores da primavera, mostradas acima, eram bem luminosas.
     Relendo estas páginas percebemos o quanto os textos foram evoluindo ao longo dos anos, mas ao mesmo tempo como já eram geniais. Confira abaixo:


Leminski e Ulisses: demais


     O uso máximo de cor era nas entradas de estação, onde apareciam 3 cores (abaixo).


Cor. E irreverência.

     Já havia um espaço para telefones nas edições anteriores, mas nesta quarta edição ele foi ampliado (abaixo).

O telefone útil da polícia: só para quem precisa

     Esta edição foi elaborada durante 1992, ano da Rio Eco-92 (sim, estávamos lá!). Foi também o ano em que acoteceu o encontro anarquista Outros 500, na PUC/SP, que recebeu pensadores de vários países. Isto tudo, um dia, há de virar uma outra história visual, a de toda esta agitação que permeava o projeto da Tribo.

2 comentários:

  1. Este blog veio a calhar...
    Muitas perguntas que eu tinha em mente, estão respondidas.
    A história, o começo, as mudanças...

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