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domingo, 18 de julho de 2010

Sexta Edição - 1995

Uma das capas da edição de 1995: parecida por fora, diferente por dentro

A sexta edição do Livro da Tribo - publicada com o título Gaia Tribo - que levou a Editora Gaia a nos intimar a mudar o título - tinha capas bem parecidas com as anteriores, feitas uma a uma em serigrafia. Mas seu conteúdo...

Nos familiarizamos com o uso do couché e das quatro cores. Os tons isolados da edição anterior são substituídos por superposições e gradientes, as cores ganham intensidade.

Páginas de entrada: couché e muito mais cor

Era um momento histórico, especial. O momento em que surgiu não só a empresa Editora da Tribo, mas também em que incluímos todos - sim, todos - os funcionários como sócios, inaugurando nosso processo de autogestão. Este salto no desconhecido apareceu também em um visual mais ousado.


Quadrinhos, geométricas, tipologia, cor: tudo ao mesmo tempo agora

As páginas do miolo seguiam mudando de cor a cada estação - abaixo, uma página do verão e a entrada do mês de março. Eram sempre combinações de 3 cores a cada estação. Não utilizamos nas páginas dos dias a quadricromia e sim 3 cores especiais: era a única forma de conseguir tonalidades como o pêssego, o roxo, o mostarda e o azul das páginas que se seguem.

O fundo pêssego do verão: sempre cores quentes

O outono foi mostarda, mas um mostarda que era mesmo mostarda - nosso melhor mostarda até hoje. As ilustrações internas ganharam cor, mas ainda de uma forma cautelosa.
 
Drummond e Huxley: partidos e deuses
 
Na página abaixo publicamos uma charge com o logotipo da Nestlé. O pessoal da multinacional não achou graça e ameaçou recolher a edição. Tivemos que colocar, em cada livro, um adesivo sobre a charge. Ainda bem que eram só 120 mil exemplares!
 
Nestlé: dancing…
 
No verso de cada entrada de mês havia um organizador, com anotações sobre salários, dívidas, despesas e pendências. Azul era a cor do inverno, numa tonalidade que a quadricromia não atingiria jamais..
 
 
Organizador e Antonio Machado: não nos assombramos com nada
 
Uma primavera verde, com texto cor de terra. Como tudo nesta edição, bem intensas em matizes.
 
Primavera: verde
 
Nesta altura do campeonato, incluímos no final do livro um Diário da Tribo, com a nossa história até então e principalmente os novos desafios que se apresentavam.
 
 
Quem somos: 15 dos 20 sócios estão nas fotos (incluindo os sócios atuais)
 
A matéria detalhava a maneira como distribuíamos o que ganhávamos, como nos avaliávamos e um pouco do quotidiano do grupo.
 
 
Muita gente, mas gente muito especial.
 
As Ilhas (abaixo) eram editoras associadas, responsáveis pela distribuição do LT em outras capitais. Todos eram muito amigos nossos, e nos reuníamos uma ou duas vezes por ano para planejarmos tudo. Vinha gente de Porto, Brasília, Salvador e Rio - e havia um núcleo em Montevidéu.
 
 
O pessoal das Ilhas: unidos pelo que nos separa


Alguns membros das Ilhas são sócios da Tribo hoje
 
A edição de 95 marcou por estas duas vertentes: a cor usada com mais peso, intenção e intensidade mais a introdução de um tema importante para nós desde o início: a autogestão dentro da própria Tribo. Uma aventura que apenas começava.

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